terça-feira, 22 de março de 2011

Quem está com estresse? Eu?

Atualmente cerca de 75% a 90% das queixas nos consultórios médicos são por problemas relativos ao estresse que, na verdade, não é uma doença em si mas uma forma de adaptação e proteção do corpo contra agentes externos ou internos. Ansiedade, por exemplo, é um dos componentes psíquicos do estresse, juntamente com o medo, pânico, apreensão, angustia, dentre outros.
O estresse fora de controle pode desestabilizar sua vida em família, no trabalho, com os amigos, causando problemas de saúde como pressão alta, gastrite e outras doenças. O organismo feminino, por exemplo, pode ser muito afetado devido à correria e o acúmulo de múltiplas funções – cuidar da casa, dos filhos, trabalhar fora. Seus sinais podem aparecer de maneiras diversas pois cada pessoa tem uma sensibilidade diferente. O conceito de estresse não é novo mas foi no século XX que estudiosos das ciências biológicas e sociais iniciaram uma investigação mais detalhada levando em consideração que saúde é o bem estar físico e psíquico do indivíduo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
O estresse pode ser positivo ou negativo e ambos causam reações físicas similares. A grande diferença é no campo do emocional, pois o negativo baixa a auto estima deixando o indivíduo intimidado, perturbado, fazendo com que se anule ou fuja da situação e o positivo faz com que a pessoa se anime, fique motivada e lide bem com as situações da vida.
A personalidade da pessoa é fator preponderante na instalação do estresse pois depende de uma dinâmica psicológica particular e está ligado a sua história pessoal, seja vivenciando um momento de alegria ou de tristeza. É possível lidar com o estresse negativo, mesmo com a vida agitada de hoje em dia, através de técnicas a serem usadas sob a orientação de profissional qualificado. Conheça-se e valorize sua vida!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Comunicação Truncada

Aliás não é nem truncada , é inexistente. Convivência difícil, sem palavras, que fica apenas na imaginação e nas necessidades do dia-a-dia. O show tem que continuar, mesmo sem platéia. Estamos sempre sendo testados no amadurecimento, na sabedoria, nos relacionamentos, nas situações provocantes em casa e no trabalho que muitas vezes nos tiram do sério. É a velha máxima do “diabinho” que fica falando no pé do nosso ouvido.
Quantos momentos não aconteceram em repetição e as nossas reações foram as mesmas? Achamos que estamos bem na fita e aí outra vez aquela situação e o que fazemos? Repetimos o mesmo padrão.
Quantos por aí vivem como se estivessem num palco representando ora o papel de alegre, ora de triste, de vítima, de qualquer coisa boa ou ruim... e quantos não ficam só de observadores. Representações acompanhadas de angústia de não serem como gostariam de ser, de não se aceitarem como são e sozinhos, sem comunicação, não irão enxergar o que pode ser melhorado.
Quantos percebem a essência, a alma, o interno, o verdadeiro? Quantos percebem e fazem algo para melhorar? Rezar, orar, estudar, dançar, praticar a caridade... enfim, estar no meio de outros, se comunicar.
“Se a vida dependesse do nosso saber consciente, há muito ela teria desaparecido. Todas as coisas vivas sabem sem saber. Sabe a aranha tecer sua teia sem ter aprendido. Sabe o joão-de-barro fazer sua casa sem ter ido à escola. Sabe o corpo da grávida fazer a criança sem ter lido livros de embriologia.....Só podemos falar porque, no ato de falar, nada sabemos de gramática. A fala veio antes. O saber gramático veio depois. O saber é sempre posterior à sabedoria”. (Rubem Alves, Variações sobre o prazer, pg. 75)